23 de nov. de 2013

NISA MINHA NISA - 15/112009

Carregado, o horizonte adivinha tempestade. Eminente. Ao longe, raia-se electricidade. Cruzes no céu. A intermitência do ribombar ecoa. As telhas tremem. O peito não cabe no corpo e a testa na vidraça vinca suspeitas de terror: os camiões sucedem-se (dezenas), a poeira eleva-se, generaliza-se. Não se respira. O urânio mata.
Foto e texto de Zélia in http://hortasimples.blogspot.com